segunda-feira, dezembro 10, 2007

Vinte e poucos anos



Os finais de ano chegam, e todo ano é a mesma coisa : retrospectivas, promessas, listas dos planos realizados e não realizados, "hoje é um novo dia, de um novo tempo, que começou" ...
Entretanto esse final de ano tem algo de especial : marca o fim de minhas últimas duas décadas, o fim dos "inte", o ingresso no ano de "mil novecentos e eu nasci à trinta anos atrás".
Não vou fazer aqui uma retrospectiva desse ano, ou da minha vida. Não convém.
Guerras? Todo dia uma... batalhas duras travadas contra relógios, conduções públicas coletivas, chefes ...
Desastres naturais? Um terremoto que deixou o terreno do glúteo acidentado, o das coxas cheio de pequenas ranhuras e sulcos. E no abdôme ocorreu a elevação de novas formações montanhosas ... "Uma verdade inconveniente" - Al Gore, você não viu nada !
É bem verdade que esses eventos vêm ocorrendo ao longo dos anos, mas parece que sempre se elege um ano pra se falar de determinado problema. E assim como se faz com esses problemas, vou fingir que vi todas essas coisas surgirem hoje, pra desculpar meu total descaso frente aos ocorridos: "Nossa, isso não estava aqui ontem".
Nove, é o último remanescente dos "inte" anos ... e onde estão as ONGs, os protetores, os conservacionistas ? - Usei todos do mercado: Chronos, Renew...
E aí, o último dígito se vai, agonizante junto à chegada de mais um ano.
Mas o último dígito marca também um recomeço. E se seguirmos essa linha de pensamento maravilhosa, e confortantemente ilusória, chegamos ao ano de "mil novecentos e o zero é menor que o nove !!"
E então ...

Adeus ano velho ... Feliz ano novo !




Um comentário:

Nambu disse...

Ao meu ver, apesar de ser um tanto clichê: somos como o vinho, cada dia melhor. Afinal de contas, para ser inesquecível e marcante não é necessária pressa, e sim, preciosismo.
Seja bem vinda à elite Balzaquiana, my darling, que eu recomendo...rs

bjão e que venham os inta! rs